segunda-feira, 16 de março de 2009

Segunda-feira 16 de Março de 2009












Boa Semana!!!

Pergunta de algibeira.

Para começar bem.

Então e o dinheiro?

"A ética não enche a barriga" diz uma conhecida apresentadora de televisão.

Dinheiro.

Porquê?

Simples.

"Corri" com um dos habituais.
À "pedrada".

Tenho "maus fígados".

E agora?

"Arranjas outro".

Este pagava.
O que é uma raridade nos dias que correm.

Aquelas lindas frases:

"Não me preocupo com o dinheiro".

"Para mim não é importante".

" Dinheiro não traz felicidade".

É pá.

Por muito que me custe.
E
Custa-me.

Tenho de discordar.

Quem não se preocupa com dinheiro é porque tem o suficiente para não ter de se preocupar.

A frase é longa.
À "Saramago".
Sem pontuação.

Vejam lá se não é certa.

Para mim.
É importante.

Não é ser RICA.

A riqueza é relativa.

Eu.
Daqui.
Vocês daí.

Cada uma frente ao seu PC.
Nas nossas casinhas.
Barriguinha cheia.
Comidinha no frigorífico.

Somos ricas.
Comparativamente.

Em relação a alguns futebolistas.
Somos paupérrimas.

Nada tenho contra futebolistas.
Nem treinadores.
Nem vedetas de televisão.

Do corpo lhes sai.

Já contra:

Banqueiros.
Especuladores.

Tenho.

E não é inveja.
Acreditem.

Alguém comentava outro dia num almoço.
Que um dos seus amigos.

"Analista de créditos" - tomem nota.
É uma óptima profissão.

Ganhava 100.000, 00 (Cem mil euros) por mês.

"Também quero".

Disse eu.

"Pertence à OPUS DEI?"

"Não".

"Pois".

"O que faz um "analista de créditos"?

" Avalia se os quadros do Miró - ou uma colecção de moedas - ou umas (falsas) antiguidades egípcias - servem para "assegurar" o pagamento de uma determinada (muito grande - porque se for pequena- exigem um bem como garantia - por "bem" entenda-se a casa onde vivemos) quantia".

Sim, senhor!

Gostei.

Os Bancos.
Com o meu e o vosso dinheiro.
Agora até "nacionalizados".
Pagam 100,000.00 a alguém para fazer este trabalho.

O que posso eu dizer?

Voltando à conversa.

A relação de cada um com o dinheiro.

É engraçada.

A minha mais nova é profundamente avarenta.
Guarda todos os centavos.
Numa carteira vermelha.
Um "Fashion statement".

Os meus pais dão-lhe uma notita a cada fim-de-semana.
Tem todas.
Não deixa que se depositem no banco.

Antes deste descalabro financeiro.
Já ela dizia:
"Não confio nos bancos".
Gosta de ter o dinheirinho vivo.
Junto a si.

A minha mais velha não liga nenhuma.
Na justa medida em que O tem.

Oferece prendas.

Compra coisas.

Tem uma mesada fixa.
Um cartão multibanco.

Não gasta a mais.
Não gasta a menos.

O marido é um bocado "desprendido".
Não se "chateia" com essas coisas.
Nem me "chateia" a mim.

SIM.
A "desgraça" sou eu.

Tento poupar.
Pelo menos 25 euros por mês.
Como no anúncio.

Não pensem que é para a velhice.

É para poder comprar aquilo tão engraçado que vi.
E que tenho mesmo, mesmo, de ter.

O "vil metal" serve para se gastar.

Sou hedonista.
Verdadeiramente.

Gosto do prazer.
Podem levar esta frase para onde quiserem.
Todos os sentidos são válidos.

De roupas novas.
De sapatos novos.
De viajar.
Com conforto.
Já viajei de "pé descalço".
É giro: entre os 16 e os 18)
De ler
O preço dos livros?
De ir almoçar fora.
Ou jantar.
De estar com os amigos.
De ir beber um copo.
De conhecer sítios novos.
De ir à esplanada.

Também gosto de trabalhar.
Também é um prazer.

Outras vezes não.
É só Trabalho.

Existem prazeres que dinheiro nenhum paga.

Perdão:
(Quase) Todos são melhores com um pouco de dinheiro.

Sei.
Porque já tive muito menos.
Sei.
Porque já tive muito mais.

Sei.
Também.
Que a SAÚDE.

Se cuida melhor.
Se tivermos dinheiro.

Sei porque sei.

Não se paga um sorriso.
Não se paga a amizade.
Não se paga o amor.
Não se paga a Primavera.
O Sol.
O Mar.
O cheiro das tílias.

Sim.

Mas.

Só se conseguem "saborear" em pleno.
Se não tivermos outras preocupações.

Digam a alguém com fome.
Para olhar para as estrelas.
Tão bonitas!
E de borla.

O mesmo vos digo.

Direitos humanos.
Ou
Respeito pelas mulheres.

Que direitos humanos?
Que respeito?

Enquanto houver fome.
ISSO é irrelevante.

Nunca vou conseguir tirar a satisfação que a minha filha tira.
Ao ver o MONTE de notas.

Conto sempre esta história:

Um dos meus amigos.
Casado com uma das minhas amigas.
Morreu.
Atropelado.

No dia em que ele morreu.
Ela foi comprar-lhe um casaco.

Ele tinha gostado muito dele.

Não o tinha comprado.

Era muito caro.

Com ele vestido foi a enterrar.

Um último gesto de carinho.

Compreendi-a.
Apoiei.

A partir desse momento.

Decidi:

Como se pudesse!

Comigo isto não vai acontecer.

Não vou ser enterrada.
Até porque quero ser cremada.
Com um vestido que amei.
Mas não comprei.

Acho um desperdício.

Não se zanguem.

Brinco com coisas sérias.
Sou politicamente incorrecta.
Conhecem os meus "podres" melhor que ninguém.

Quanto à história do dinheiro não trazer felicidade.

É para quem não tem imaginação.

Valha-me Deus!

Algum "bocadinho" de felicidade há-de trazer!

Como diria a personagem de uma novela brasileira,
não sei o nome,
interpretada pela Débora Bloch.

Era muito divertida.
Engravidava por inseminação artificial.
De gémeos.
Depois nascia um preto e um branco.
Ela ficava com ambos.
No final ganhava o amor da vida dela.
Feliz com os bebés.

" Eu vou sofrer.
Mas sofro bem vestida".


Ora soframos.

Bem vestidas.

É o mínimo.

Exigível.

Pela passagem neste "vale de lágrimas".


Hoje vesti:


Vestido TOMMY HILFINGUER;
É uma marca que não costumo usar.
É um bocado "queque" para mim.

O vestido é BRILHANTE.

Por baixo vesti um outro da NAF-NAF;

Sapatos sem marca;

Mala BURBERRYS;

Cinto é mesmo "vintage". Vindo direitinho dos meus anos de juventude.

Cachecol é o cinto que vinha com o vestido.

1 comentário:

Unknown disse...

Como sempre uma lição de vida!
Biejokas boas e de preferência com uns trocos no bolso!