segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Segunda-feira dia 26 de Outubro de 2009 a Quarta-feira dia 28 de Outubro de 2009












Estou a levar TODA a semana a escrever isto.


Clientes.
Julgamentos.

Ainda.

Clientes.
Decoração.

Mudança(s).
Na minha vida.

Todas as semanas tenho novidades.

Estou casada com um homem que costuma mudar de ideias.
Com grande frequência.
Não perdendo grande tempo até as pôr em prática.

O que me vale é que é só em relação ao "negócio".

Na Segunda-feira fiquei em casa.
De fato de treino.
"Vegetei" todo o santíssimo dia.
Não foi nada mau.

Estava sem carro.

"Boleias" não são o meu estilo.

Terça-feira:
Boleia.
Pois.

Quarta-feira:
CARRO.

Tinha uma audiência.

Foi "interessante".

Ainda não vos contei:

Desde Setembro.
Mudaram os Juizes.
Procuradores:
Mantiveram-se os dois homens.
Duas mulheres.
Vieram mais duas.

Juízes só se mantiveram 2.
E o "rapaz" do Círculo.

Tudo gente nova.
Tudo mulheres.

Esta (nova) decidiu.
E muito bem.
Ouvir as crianças.
Numa "regulação de Deveres Parentais" como se chama agora.

Lembram-se de um "divórcio" onde eu inventei uma "bequinha"?
"Meti-o" segundo a lei nova.
Com a "estrutura" da lei antiga.

Parece que é mesmo assim.

Os progenitores não se entendiam.
Pelo que.
Não foi possível "despachar".

Culpa do pai.

Sou advogada da mãe.

O gajo é um f. da. p. ordinário.

Não.
Não estou nada "toldada".
A minha visão é clara.

Já vive com outra mulher.
Noutra casa.

Não quer divorciar-se.
Não quer que a "mulher ande com homens e tenha os filhos dele com ela".

À pergunta:
"Então quer que eles fiquem consigo?"
Respondeu:
"Não. Quero que fiquem com os meus pais."

A juiz passou-se.

Hoje (Quarta-feira) foram ouvidas as crianças.
8 e 13 anos.

É uma crueldade.
Mas não É.

A ideia não é eles "escolherem" o pai ou a mãe.
Nem isso faz sentido.

A ideia é a de que eles já são suficientemente crescidos para darem a sua opinião numa questão que lhes diz, mais do que a ninguém, respeito.

E assim foi.

Apesar de todos os esforços.

O pai assustou-os.

Foi mesmo o pai.

A minha cliente é um doce.
Se fosse eu, no lugar dela, já lhe tinha passado com o carro por cima.

Bom.

Passei uma manhã de merda.

O miúdo quando viu o pai até pulou.

A meu ver.
A juiz deveria ter ouvido os garotos.
No seu gabinete.
Com o Senhor Procurador.
E a Funcionária.

Sem mim.

Entendeu que não.

Argumentei.

Não represento os menores.
Para isso está lá o Ministério Público.

Represento a mãe.

O pai não tem Advogado.
Porque não quer.

Não me parecia existir "paridade de armas".

As crianças conhecem-me.

Podiam sentir-se constrangidas.

Também porque não queria.
É pá.
Não queria.

Não gosto disso.
Pronto.
Já disse.

Não gosto de sentir que as crianças estão assustadas.
Que.
Por muito que se lhes diga que não estão a escolher.
Sintam como se estivessem.

Que tenham de falar dos seus sentimentos.
Daqueles que não falam a ninguém.
Com alguém que "decide".

Causa-me muito mais que embaraço.
Muito mais que desconforto.

Dores no estômago.
Angústia.
Tristeza.

Parece-me que "ela" (Juiz) também não gosta.
Lá tive de ficar.

É tão triste.

Como é que um "progenitor pai".
Não vou chamar aquela "abécula" com olhos: PAI.

Enquanto estava no gabinete.

Eu.
Juiz.
Procurador.
Funcionária.
Miúdo.

Todos "à civil".
Sem "becas", nem "togas", nem "capa".
Nenhum "traje" profissional.
É tudo muito preto.

O gajo, cá fora na rua, assustou tanto a miúda.
Que.
Quando chegou a vez dela falar.
Não queria entrar.

Veio dizer a funcionária.

Pedi licença à juiz.

Lá fui.

Fora.

Falar com a besta.

A garota chorava desalmadamente.

E o animal não se calava:
"Vê lá o que é que vais dizer.
Tu vê lá".

Sem respeito por nada.

Nem pelos filhos.
Nem pelo Tribunal.

Engoli em seco.

Não lhe dei confiança.
Pus o braço nos ombros da garota e trouxe-a para dentro.

No gabinete.
Fiquei junto dela.

A dar-lhe a mão.

Injusto.

Obviamente.

Para o "progenitor pai".

A Juiz não é parva.

Não fiz perguntas.

Para quê?
Toda a gente viu.

Gostei da decisão de ouvir as crianças.
Acho, que, em muitas ocasiões é o que faz falta.

Ouvir.
Ver.
Ter disponibilidade.

Para decidir melhor.
Para decidir Bem.

O que não é grande coisa.
É fazer.

Mesmo com todos os cuidados.

Não é fácil.

No final os miúdos estavam contentes.
Sabem ao que acharam mais graça?

Ao facto da Juiz lhes ter perguntado se os podia tratar por "tu".

Fiquem bem.

Na Sexta-feira vesti:

Vestido de pele muito ANTTIIIIIIIGGGOOOOO, mesmo muito.
Tipo anos 80.
Princípios dos 90.

Sério.

Casaco de cabedal MANGO;

Camisa sem marca;

Cachecol ACESSORIZE;

Meias CENAS;

Sabrinas LANIDOR;

Mala ZARA;

Terça-Feira

Vestido ANGEL'S;

Não conheço a marca.
Achei piada ao vestido.

É muito "fofo".
Confortável.

Estes vestidinhos são bons para vestir neste tempo "maluco".

Meias sem marca.

Sapatos CAMPER;
Veeeellhhhhiiiinnnhhhhooosssss.

Mala sem marca;

Casaco (para a noite) LANIDOR;

Hoje Vesti:

Vestido ZARA;

Casaco ZARA;

Sapatos sem marca;

Meias sem marca;

Mala NAF-NAF;

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quinta-feira 22 de Outubro de 2009






A semana tem sido de trabalho.
Na empresa.

E "envio" de peças (pela internet) para o Tribunas.
Não tenho tido "contacto" com o povo.

Hoje sim.
Reunião com clientes.

Está explicado o uniforme.

Não vestia este há muito tempo.
Nem sei bem porquê.

Nem era para o usar assim.
A minha primeira escolha era usar a saia.
A camisa.
E um casaco de lã cinza.

Acabei por vestir o fato.
Só para ficar "compostinha".

Como de costume:
Foi o que saiu.

Devia deixar a roupa pronta de véspera.
Experimentar aquilo que penso fazer ANTES de chegar ao dia.

Nunca me apetece. Hoje Vesti:

Saia e casaco STEFANEL;

Camisa STEFANEL;

Sapatos MANGO;

Mala LANIDOR;

O coração e a pulseira são da ACESSORIZE;
(Alice no país das maravilhas)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quarta-feira 21 de Outubro de 2009









Dei os parabéns a quem ganhou.

Desejei-lhe sorte.

Bem precisa.

E nós também.

Valha-me(nos) a Santa!

Hoje Vesti:

Túnica NAF-NAF;

Jeans sem marca;

Camisola (vermelha) H&M;

Gabardina NAF-NAF;

Botas e mala KENZO;
Tenho-as há iiimmmeeennnso tempo.

Parecem velhas e novas.

Está a chover.
Não estou a viver os melhores dias da minha vida.

O facto de ter o "ninho" sem um dos seus elementos não me faz nenhum bem.
Tento disfarçar.

Não choro.
Tenho vontade.

Ela está feliz.

Diz que "lhe custa".
E tem brilho nos olhos.
Orgulho.

Tristeza.
"Falta-me" uma parte.

Nada substitui.
Nem a minha "outra".
Nem o marido.
Nem os sobrinhos. ( A cunhada tem-me "emprestado" a pequena)
Nem o gato.

Coisas de mãe.
É.

Custa a querer.
Como é.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A história até agora...








DE:
Novembro de 2008

A:
Julho de 2009
Posts (mais ou menos diários).

Agosto de 2009:
Encerrado para FÉRIAS.
Setembro de 2009:
A autora e dona (nunca é demais referi-lo) deste blogue teve mais que fazer.

Veio de férias.
(trabalho acumulado)

A filha mais velha entrou na Universidade.
Não naquela que era suposto.
Noutra.
A Norte.

Querem A "piada" nova?
As minhas amigas têm uma "bimby" eu tenho uma "bimba".
EH!EH!
Com respeitinho. Carago. Qu'é uma mulher do Norte!!!

Outubro de 2009:
(primeira quinzena)
O post abaixo explica tudo.

(segunda quinzena)
Digerida a derrota.
E colocados os assuntos do escritório (mais ou menos) em ordem.

Façamos um balanço deste (quase) ano.

- Amo o meu marido.

- Tive uma discussão com a filha mais velha.
De resto tudo bem.
Grande filha.
A minha.

- Acompanhei a mais nova: na música, nos "desaires" e nos restantes etcs.
Grande filha.
A minha.

- Os meus "casos" correram bem.

- Tenho mais clientela.
Bom ou mau?
Não sei.
Não é o que tinha planeado.

- A empresa está "convalescente".

Não despedimos ninguém.

Pagámos, sempre, a tempo e horas.

Segurança Social em ordem.

Impostos também.

Não estranhem este sentimento de "quase" vitória.
Têm sido anos muito duros.

- A sogra é (finalmente) viúva.
Deixou de estar.
Passou a ser.

Ao mesmo tempo:
Um alívio.
Uma tristeza.

- A sobrinha "transformou-se" numa grande "conversadora".
Comilona de azeitonas.

- O sobrinho num menino sensível.
Com medo de gatos.

- Está tudo trocado.
E o mundo não tomba.

- A cunhada e o cunhado estão iguais.
Pais a quererem ser filhos.

- A mãe está cómica.

- O pai calado.

- Comprei 323,5 pares de sapatos.
Só usei 4.

- Comprei 5 malas.
Incluindo um "cesto".
O que é (francamente) estúpido.

- Visto coisas parvas.

- Quase nunca as mesmas.

O que gosto.

Verdadeiramente.

É de "experimentar" os trapos.

Se.
Nas lojas.
Me deixassem trazer.
Usar. (só um bocadinho)
Trocar.

Era a perfeição.

Como tenho de comprar.
De lavar.
De guardar.
É aborrecido.

Se tenho emenda?
Não.

Nem sequer vale a pena pensar em "reciclar".
Usar de outra forma.
Mudar acessórios.
Blá, blá, blá.
Nããããã.

Para mim funcionaria:
Fazer (tudo) de novo.

Gostava de ter aprendido costura.

- Não tenho "estilo".
O que é uma chatice.

Pá!

Pensei que tinha.

O que não se traduz em não me dizerem que estou "bonita".
Dizem.
Na rua.
Na maior parte dos dias.

- As minhas roupas de Verão são muito mais engraçadas que as de Inverno.
Também compreendo.

No Verão não tenho "frio".

O "calor" não me incomoda.

- O frio é sempre "horroroso".

- O calor é sempre "bom".

- Fui mudando a cor de cabelo.
Dentro das mesmas "maluquices".
Sendo "ruiva".

- Está mais comprido e uso "acessórios".
Bandoletes.
Ganchos.
Apanho-o.

- Usei as minhas marcas preferidas.

- Fiz anos.
Detestei.
Sobrevivi.

- Estive com velhos amigos.

- Não fiz novos.

- Fiz viagens.

- Vi filmes.
E
Séries.

- Li.

- Deixei de fazer "spinning"; "body pump"; "body combat" e outras coisas "violentas".

- Passei a fazer "yoga"; "body balance"; "pilates" e voltei à piscina.
Estraga-me o cabelo.
A pele.
Faz-me bem às costas.
Tonifica-me os braços.
A idade nota-se nos braços.

- Estou mais velha.
Correcção.
ESTOU VELHA.

- Durante este ano ganhei (mais) rugas.
Apesar dos cremes.

- Desencantei-me.
O que explica não ter feito amigos.

- Diverti-me.

Tento outra vez?


Hoje vesti:

Camisola (por dentro) EDC;

Vestido H&M;

Camisola (por fora) LANIDOR;

Meias (Não faço ideia);

Botas MANGO;

Mala ZARA;

A "coisa" do cabelo é o cinto do vestido.















As minhas eleições

Redacção

Nas minhas eleições comi sempre frango assado.
Na maior parte das vezes não estava mau.
Nas outras era mais pó.

Nas minhas eleições beijei algumas crianças.
Na maior parte das vezes apertei as mãos de velhos.
Quase sempre foi bom.

Nas minhas eleições ouvi muitas queixas.
Na maior parte das vezes dos velhos.
As crianças o que queriam era brincar.

Na minhas eleições andei horas de carro.
Fiquei com o rabo dormente.
Na maior parte das vezes foi divertido.

Nas minhas eleições distribuí panfletos.
Na maior parte das vezes pediram-me:
Canetas;
Bonés;
T. shirts;
Porta-chaves;

Não tinha.

Nas minhas eleições (dizem) que se "uniu" o "partido".
O que não deixa de ser engraçado:
"Partido - Unido".

Nas minhas eleições foram mais buzinas.
E balões.

Nas minhas eleições fiquei "pendurada" por todo o lado.
O que foi (demasiado) embaraçoso.

Nas minhas eleições conheci um ministro.
Muito charmoso.

Nas minhas eleições os meus adversários eram amigos.
Recebi as "flores laranja" que tinham para dar.
E beijos.
E abraços.

Nas minhas eleições troquei "cromos".
A brincar.

Nas minhas eleições conheci o meu Concelho.
Muito mais que a minha Cidade Branca.
Muito mais que o Mosteiro.

Nas minhas eleições todas as pessoas me bateram nas costas.
Doeu.

Nas minhas eleições concorri pelo partido errado.
Com o coração do lado certo.

E.

Perdi.