SEXTA-FEIRA!!!
YUUPPIII!
Ainda é de manhã...
Não sei como vai acabar o dia.
Já passei pelo "Tribunas" a entregar requerimentos.
Tudo calmo.
PAUSA.
O dia foi passando.
Tudo se quer divorciar!
Não me lembro duma "febre" igual a esta.
Desconfio que é da "crise".
Ou da gripe.
Pensem comigo:
A "malta".
Quando se casa.
Tem muitas ilusões.
E ainda bem!
Quando há problemas.
E
Existe um dinheirito.
Existem "escapes".
Fazem:
Viagens.
Fins-de-Semana.
Jantam fora.
Vão:
Ao cabeleireiro.
Aos jogos de futebol.
Compras.
Bebem um copo com os amigos.
A "vidinha".
Quando deixa de haver (pilim).
As diferenças.
Pelo menos,
a consciência das diferenças.
Acentua-se.
Existem mais problemas.
Não chega para pagar a prestação da casa.
A escola dos filhos.
A mulher-a-dias.
Cabeleireiro?
Jogos de futebol?
As pessoas fartam-se.
Casa/Trabalho - Trabalho/Casa.
Sem algum "clique" de paixão.
Ou
ESCAPES.
Dá:
DIVÓRCIO.
Pensam que se "safam" melhor sozinhos.
Sem o "peso" do outro.
Há sempre divórcios.
Nunca "saem de moda".
Nunca me tinha acontecido era ter três (3) numa semana.
Quatro, contando com o de hoje.
Dois por razões "normais".
Um não sei porquê.
E Este:
O "senhor" decidiu pôr termo a um casamento de vinte(20) anos com uma SMS.
Já tinham ouvido uma destas?
Eu, nunca.
A mulher foi apanhada completamente de surpresa.
De manhã tudo estava bem.
"Beijinhos, até logo".
TLI-TLI-TLI.
Ou
como diz o meu:
"You've got mail" (com uma musiquinha)
E
PIMBA.
Apareceu.
Abri-lhe a porta.
Mandei-a entrar para o gabinete.
Sentar.
No momento a seguir:
Estava a chorar.
A mostrar-me o telemóvel.
Fiquei sem saber o que fazer.
Estou a ouvir-vos:
"Não me digas, pá! TU?"
Sim.
Eu.
O primeiro impulso foi o de me levantar.
Dar-lhe um abraço.
Não a conhecia.
Fui-lhe "recomendada" por uma amiga.
A quem contou o "acontecido".
A amiga não a acompanhou.
Nem o filho.
Estava ali à minha frente.
De telemóvel na mão.
Não a abracei.
Não seria profissional.
Deixei-a chorar.
Fui perguntando.
Devagarinho.
Parando muitas vezes.
Tentando responder à pergunta:
" E agora? Agora o que é que eu faço?O que é que eu faço?"
E eu?
O que é que eu faço?
Ela não quer o divórcio.
Está magoada.
Ofendida.
Humilhada.
E
Não se quer divorciar.
O que é que vocês fariam?
Aconselhei-a a esperar.
É estúpido.
Eu sei.
Disse-lhe que se não estivesse segura.
Para não ser ela a dar o primeiro passo.
O gajo,
O "Senhor" é que saiu de casa.
Só "levou a roupa do corpo".
Valha-nos isso.
Um pouco de decência.
Só a ajudei a "precaver-se" nos bens.
Contas bancárias.
Automóveis.
Coisas desse tipo.
Não a avançar com o DIVÓRCIO.
Ela (ainda) não estava preparada.
O homem ter-se ido embora devia ser razão suficiente.
Para mim.
Seria.
Para ela.
Acho que não.
Espero.
Ver o que acontece.
O exercício da advocacia,
pelo menos como o entendo,
não tem SÓ que ver com a litigância.
Poderia ter despachado o caso em três minutos.
O gajo é um filho-da-puta.
Quer dizer...
pfffff.
Cobardolas.
SMS????
Só que.
Que.
Que.
Que.
O património está salvaguardado.
Pelo menos para ela.
ELA é que é a minha cliente.
Ele, quando chegar a altura, que diga.
Nessa parte ela está bem.
Fui "mázinha".
Fui.
Tudo o que era conta bancária.
POIS.
Não sou Juiz.
Não tenho nada que ver com equidistâncias.
Nem me interessa.
Quando se sentir "ofendido".
E vai sentir.
Vai ser:
A "PUTA da Advogada".
E então?
Quanto ao lado "emocional".
É pá.
Não me parecia.
Há situações que é "de caras".
Ainda outro dia.
Não valia a pena.
As pessoas odiavam-se.
Tipo.
MUITO.
Perder tempo?
Nã.
Só:
Diminuir "danos".
Sobretudo por causa dos filhos.
Aqui.
Pareceu-me "desnorte".
Mesmo da parte do "senhor".
"Desnorte".
Será?
Logo conto!
Hoje vesti:
Fato branco STEFANEL;
Camisola preta MANGO;
Sapatos não sei a marca - foi uma amiga quem mos "passou".
Que lhe faziam doer os pés!... Até me dá vontade de rir!
Quais não fazem?
Lenço preto e branco - sem marca.
Mala KILLAH;
Sábado 23 de Maio de 2009
Foi o dia do Baptizado do meu afilhado.
É um menino querido.
Eu.
Uma madrinha babada.
Gosto de rituais.
É a minha "alma antropóloga".
Os avós do menino são da aldeia natal do meu pai.
Ele ia ser Baptizado na IGREJA DESSA FREGUESIA.
Nas aldeias tudo se cumpre.
Falei com a minha mãe.
Guardiã de todas as memórias.
"Mãe: O que dá a madrinha?"
RESPOSTA:
1º - A roupa do Baptismo. Não te esqueças que tem de ser branca.
Lembra-te da "cerimónia da veste branca".
2º - A "segunda roupa".
Tens de comprar uma segunda roupa.
PODE SER BARATINHA.
(Conhece-me TÃO BEM)
3 º - A vela pertence ao Padrinho.
Com estas modernices é melhor seres tu a comprar.
4º - A toalhinha. Vê lá se encontras uma de linho.
Também pode ser de cambraia.
5 º - Olha, os sapatos.
Também DEVIA ser o Padrinho.
Compra tu.
Não mandes o menino sem sapatos.
6º - A missa, filha, pertence-te pagar uma parte.
Já fui madrinha outras vezes.
Nunca com este "requinte".
Quando desempenhei essas funções.
As duas primeiras vezes foi a minha mãe que tratou do caso.
Não me lembro.
A outra foi a que já vos contei.
A mãe não se interessou pelo assunto.
Pelo que:
Fui com a avó e a criança e escolhemos o que nos deu na "telha".
Teve mais a ver com o gosto dele.
Já era crescido.
Nesta.
O que mais gostei foi a questão dos sapatos.
É altamente simbólico.
O PADRINHO devia dar os sapatos:
Um HOMEM deve dar a outro HOMEM o PODER de pisar o chão.
Fui eu quem deu os sapatos.
O poder de ser "dono" de si.
Simbolismos.
Vesti:
Vestido cinzento STEFANEL;
Casaco DESIGUAL;
Sandálias sem marca- lilás e LINDAS.
Clutch PRATEADA;
Cinza, lilás e prateado eram as cores do casaco.
À noite.
Foi festa rija.
Mesmo à "antiga".
Com "tocadores" e "bailarico".
Até se dançou o "fadinho".
Não conhecem?
Penso que é uma tradição desta zona.
É uma dança de roda.
Como o "fadinho corrido" ribatejano.
Mais ou menos...
Divertido é.
Quando era pequena.
Mesmo pequena.
Não ADOLESCENTE.
Adorava "bailaricos".
Dançava com o meu pai e os meus tios:
Valsas.
Passodobles.
Marchinhas.
Tangos.
O giro é que o meu corpo se lembra.
Dancei com os velhotes,
e os novos,
que também sabem.
Eu a pensar que já não existiam.
À noite, dizia eu, mudei para o vestido da CUSTO;
Madrinha é MADRINHA.
Segunda-feira 25 de Maio de 2009
Escritório.
Vou ter um GRANDE julgamento de tráfico de droga.
Conhecem a "no win situation"?
É onde me encontro.
Hoje vesti:
Casaco CZARINA- sem marca.
Como vestido.
Sem calças por baixo.
Vou explicar-vos:
Não sei o que vestir.
Estou "enjoada" da roupa de Inverno.
Está um frio desgraçado.
CHOVEU!
Não tenho NADA que vestir.
NADA. NADA.NADA.
Risos.
Do marido.
MALANDRO!
Camisola preta ZARA;
Sapatos LANIDOR;
Colar a fazer de cinto ACESSORIZE;
Mala MANGO;
MEIAS.
COLLANTS PRETOS OPACOS.
Está tudo dito.
Vou ali chorar e já venho.
É um menino querido.
Eu.
Uma madrinha babada.
Gosto de rituais.
É a minha "alma antropóloga".
Os avós do menino são da aldeia natal do meu pai.
Ele ia ser Baptizado na IGREJA DESSA FREGUESIA.
Nas aldeias tudo se cumpre.
Falei com a minha mãe.
Guardiã de todas as memórias.
"Mãe: O que dá a madrinha?"
RESPOSTA:
1º - A roupa do Baptismo. Não te esqueças que tem de ser branca.
Lembra-te da "cerimónia da veste branca".
2º - A "segunda roupa".
Tens de comprar uma segunda roupa.
PODE SER BARATINHA.
(Conhece-me TÃO BEM)
3 º - A vela pertence ao Padrinho.
Com estas modernices é melhor seres tu a comprar.
4º - A toalhinha. Vê lá se encontras uma de linho.
Também pode ser de cambraia.
5 º - Olha, os sapatos.
Também DEVIA ser o Padrinho.
Compra tu.
Não mandes o menino sem sapatos.
6º - A missa, filha, pertence-te pagar uma parte.
Já fui madrinha outras vezes.
Nunca com este "requinte".
Quando desempenhei essas funções.
As duas primeiras vezes foi a minha mãe que tratou do caso.
Não me lembro.
A outra foi a que já vos contei.
A mãe não se interessou pelo assunto.
Pelo que:
Fui com a avó e a criança e escolhemos o que nos deu na "telha".
Teve mais a ver com o gosto dele.
Já era crescido.
Nesta.
O que mais gostei foi a questão dos sapatos.
É altamente simbólico.
O PADRINHO devia dar os sapatos:
Um HOMEM deve dar a outro HOMEM o PODER de pisar o chão.
Fui eu quem deu os sapatos.
O poder de ser "dono" de si.
Simbolismos.
Vesti:
Vestido cinzento STEFANEL;
Casaco DESIGUAL;
Sandálias sem marca- lilás e LINDAS.
Clutch PRATEADA;
Cinza, lilás e prateado eram as cores do casaco.
À noite.
Foi festa rija.
Mesmo à "antiga".
Com "tocadores" e "bailarico".
Até se dançou o "fadinho".
Não conhecem?
Penso que é uma tradição desta zona.
É uma dança de roda.
Como o "fadinho corrido" ribatejano.
Mais ou menos...
Divertido é.
Quando era pequena.
Mesmo pequena.
Não ADOLESCENTE.
Adorava "bailaricos".
Dançava com o meu pai e os meus tios:
Valsas.
Passodobles.
Marchinhas.
Tangos.
O giro é que o meu corpo se lembra.
Dancei com os velhotes,
e os novos,
que também sabem.
Eu a pensar que já não existiam.
À noite, dizia eu, mudei para o vestido da CUSTO;
Madrinha é MADRINHA.
Segunda-feira 25 de Maio de 2009
Escritório.
Vou ter um GRANDE julgamento de tráfico de droga.
Conhecem a "no win situation"?
É onde me encontro.
Hoje vesti:
Casaco CZARINA- sem marca.
Como vestido.
Sem calças por baixo.
Vou explicar-vos:
Não sei o que vestir.
Estou "enjoada" da roupa de Inverno.
Está um frio desgraçado.
CHOVEU!
Não tenho NADA que vestir.
NADA. NADA.NADA.
Risos.
Do marido.
MALANDRO!
Camisola preta ZARA;
Sapatos LANIDOR;
Colar a fazer de cinto ACESSORIZE;
Mala MANGO;
MEIAS.
COLLANTS PRETOS OPACOS.
Está tudo dito.
Vou ali chorar e já venho.
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