sexta-feira, 29 de maio de 2009
Quinta-feira 28 de Maio de 2009 e Sexta-feira dia 29 de Maio de 2009
Na quinta vim de pin-up.
Diverti-me "milhões" a tirar as fotos.
No escritório.
Depois não tive tempo para mais nada.
Ele foi telefonemas.
Reuniões.
Consultas.
Só chatices.
Comecei o dia muito bem disposta.
Acabei com uma "mona" de todo o tamanho.
Na televisão só se falava do caso "Alexandra".
Tinha de vos dizer qualquer coisa sobre isso.
Mas precisava de ler o acórdão.
Pelo menos para saber do que se fala.
Não é?
A comunicação social.
Por vezes.
Não "destrinça".
E.
Claro!
Crianças.
O nosso coração fica logo aos saltos.
O meu.
Pelo menos.
Vamos lá então:
Trata-se de uma menina.
Nascida em Portugal.
1º - Nem todos os nascidos em Portugal são portugueses.
O critério prevalecente é o ius sanguini.
Significa "direito de sangue".
Por oposição aos ius soli :
O "direito de solo".
São os dois utilizados para "definir" nacionalidade.
Há países que optam por um.
Outros por outro.
O nosso (em Portugal e fora dele, se se tratarem de cidadãos portugueses) é o Ius Sanguini.
Faz todo o sentido.
Somos um país de emigrantes.
Como poderíamos "passar" a nossa nacionalidade?
É verdade que o Governo Sócrates procurou mudar isso.
Mais para conceder a cidadania aos chamados "imigrantes de terceira e quarta geração".
Todas sabem o que são:
Pessoas filhas de "estrangeiros" que já vivem há GERAÇÕES no país.
A menina: se é filha de progenitores russos.
É russa.
É a lógica.
Até porque.
O critério na Rússia (também) deverá ser, não sei, estou só a pensar alto, o ius sanguini.
Agora que já tenho aqui o Acórdão:
Essa foi uma das razões invocadas no recurso.
Para ajudar a confusão a miúda é filha de mãe russa e pai ucraniano.
O pai decidiu "abdicar" da nacionalidade da filha (ucraniana) e deixar que ela fosse russa.
Já no âmbito deste processo.
Segundo diz o acórdão.
2º - A criança foi confiada a uma "família de acolhimento" aos 17 meses.
A Segurança Social entendeu que a mãe não estava "apta" a cuidar dela.
Vou lendo o acórdão:
O pai tinha o vício do jogo.
Não cumpria com nenhuma das suas responsabilidades parentais.
Quando a bebé tinha 15 meses "bazou".
Nenhum dos dois,
progenitor pai,
progenitor mãe,
"cuidou" que a criança tivesse nacionalidade portuguesa.
Podiam tê-lo feito.
FAMÍLIA DE ACOLHIMENTO
Não gosto quando as crianças são institucionalizadas.
Não há "colo" que chegue para todas.
Também não gosto de "famílias de acolhimento".
"Família de acolhimento" são "amas" a quem a Segurança Social paga para cuidar das crianças.
Não é uma adopção.
Os laços com a família biológica mantêm-se.
É formada por pessoas idóneas, por vezes até, familiares da criança:
Tios.
Padrinhos.
Avós.
Irmãos.
Não são pais.
depende do bom senso de cada um.
Deve a criança chamar "pai" e "mãe"?
Penso que não.
Têm dois "pais" e duas "mães"?
Se a família biológica.
E só se a família biológica,
não se "recompuser" é que estas famílias podem,
sublinho, PODEM,
candidatar-se à adopção.
Nada disto é automático.
Tudo tem de se requerer.
E "correr" termos.
Lido o Acórdão.
Tudo correu mal.
A menina foi primeiramente "confiada" pela mãe a outro casal.
Ela russa.
Ele brasileiro.
Foi este que procurou a "ama" e lhe "entregou" a criança.
Depois.
A "ama" dirigiu-se à Segurança Social.
E existiu o processo de "Promoção e Protecção da menor".
Este que agora se discute.
Nunca ninguém se entendeu.
TODOS os relatórios da Segurança Social são favoráveis à mãe biológica.
Diz-se que a "mãe de acolhimento" - insidiosamente e reiteradamente foi imputando a prática de prostituição à mãe biológica".
Vou citar o Acórdão:
"Como se colhe do relatório do exame psiquiátrico a que foi submetida a progenitora não apresenta sinais ou sintomas de alcoolismo"
"Dos autos resulta ainda que existe um relacionamento afectivo mais vincado com a ama enquanto com o Sr. J (o marido) parece-nos existir mais distanciamento afectivo quer da menor para com este, quer deste para com a menor o que legiima a convicção de que a maternidade serôdia que através da confiança a SrªF (ama) quis concretizar é apenas um desígnio pessoal"
"O esclarecimento sobre as circunstâncias de tempo e modo que rodearam a entrga da menor à ama não se mostra feito, pois a própria ama fez juntar aos autos uma declaração datada de 20/01/2005 a autorizar que a sua filha fique debaixo da guarda de Maria F. R.V. Ou seja, dez meses antes da menor lhe ter sido entregue pelo amigo brasileiro, já a ama estava munida da declaração referida, passada em português fluente pela própria progenitora, ela que dois anos e meio depois declarou à Srª juiza na audiência documentada (...) que tinha dificuldade em entender a língua portuguesa, obrigando à nomeação de intérprete nos termos legais".
And so on.
Ando so on.
Ou seja.
Se me permitem.
E quem "está de fora não racha lenha".
Todos tinham uma "agenda" própria.
Inocentes?
Só a criança.
Até porque esta (a Alexandra) era "muito perfeitinha".
Diz a ama.
Bebé "nestlé".
Filha sonhada.
O juiz decidiu mal?
Aparentemente sim.
Podia ter decidido de outra forma?
A meu ver.
Com aquilo que tinha à frente.
Não.
A Relação é um tribunal de recurso.
A prova não é "imediata".
Não se vêm as pessoas.
O homem nunca viu a mãe.
A ama.
Nunca ouviu a criança.
Está mal?
Está.
Claro que está.
Se calhar vocês pensam que quando se recorre o caso é "julgado" outra vez.
Que existe uma Audiência.
Se ouvem as pessoas.
Os Advogados.
Não.
Recursos são papeis.
E
Gravações.
Áudio.
Nem sequer vídeo.
O que é terrível?
É irreversível.
A Rússia não é "assinante" da Convenção de Haia.
Não permite que Tribunais internacionais "interfiram".
As crianças Russas só podem ser adoptadas fora da Rússia se não existirem casais russos para a adopção.
Agora vou ser "advogado do diabo".
Então e se fosse uma mãe portuguesa?
Num país estrangeiro.
O que pensaríamos?
Vá batam-me.
Fico à espera.
Quanto às fotos.
Eu disse que me diverti.
PIN-UP - Quinta-feira
Vestido MANGO;
Cinto ZARA;
Sapatos ZARA;
Casaquinho MANGO;
Mala não sei a marca.
SCHOOL GIRL- Sexta-feira
Vestido PEPE JEANS;
Sabrinas ZARA;
Mala LANIDOR;
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Terça-feira 26 de Maio de 2009 e Quarta-feira 27 de Maio de 2009
Escrevo na Quarta.
Deixei o portátil no escritório.
Foi bom.
Ao menos não trabalhei.
Uma das minhas amigas (advogada) deixou de exercer a profissão(entre outras razões) porque:
Comprou um portátil.
Tinha um Julgamento.
Tinha...
Foi adiado.
Por acaso,
só por acaso,
acho graça.
Entretanto são as férias judiciais.
O mês de Agosto.
Habitualmente.
Os tribunais andam o ano inteiro a "pastelar",
perto das férias,
Setembro; Novembro; Junho; Julho...
É uns em cima dos outros.
Quem se "lixa"?
"O mexilhão".
Este tem:
Arguidos presos;
Escutas telefónicas;
Apreensão de objectos:
armas
droga
dinheiro
carros
Foi adiado.
Como é uma "festa".
Vai parar a Agosto.
E
Lá se vão as férias!
Vou ter uma "reunião" com irmãos.
Por causa de umas partilhas.
Até estou a "transpirar".
Vai ser bonito.
Já vos disse que detesto "partilhas"?
DETESTO PARTILHAS.
(sou eu a gritar)
Vou (tentar) servir de Juiz.
É uma coisa parva.
Que costumo fazer.
"Convoco" uma reunião.
Toda a gente discute.
É uma pouca vergonha.
Pelo menos discutem no meu escritório.
Não vão para a sala dos Advogados.
Se chegam a esse ponto.
Já "berraram" tudo.
Tento (sempre) "partilhar" a bem.
Sem Tribunal.
Só com uma escritura.
Detesto na mesma.
Estou ali.
Com cara de "POKER".
Só me apetece bater.
Hoje é no meu cliente.
Nesta história ELE é o mau.
O que vou tentar fazer?
Um acordo.
Que ele também assine.
Para depois não se "negar".
E amanhã.
Sem falta.
Pedir à tia (do marido) Notária.
Ou
Ao amigo (da faculdade) Notário.
O que fizer mais depressa.
Que me façam "aquilo" - a escritura.
Agora há o "balcão de partilha" na Conservatória.
Não me parece.
Os funcionários não têm formação.
A culpa não é deles.
Só que.
Não sabem.
Não me arrisco.
E se fica mal feito?
O problema não se põe agora.
Põe-se daqui a cinco anos.
Escrevam o que vos digo:
Litígios a crescer.
Fazer um "mapa de partilha" é das coisas mais difíceis.
Mais complicadas.
A Lei mudou.
Agora também temos (os Advogados) competência para fazer esse tipo de coisas.
Eu não faço.
Não me apetece (mais) um Inventário.
Aquilo nunca se resolve.
Demora anos.
"Rebola" no escritório.
"Rebola" no Tribunal.
"Rebola".
"Rebola".
"Rebola".
E nada.
Ninguém fica satisfeito.
Eis que chegam.
Já volto.
Voltei.
Muitos gritos.
Muito choro.
Muito tudo...
Só saí do escritório às 20h e 20m (achei graça à coincidência).
Parece que se entenderam.
Parece...
Ontem vesti:
Túnica COLLCCI;
Calças MANGO;
Camisola ZARA;
Botas MISS SXTY;
Saco MANGO;
Quarta vesti:
Vestido de ganga MISS SIXTY;
Top branco ZARA;
Lenço a fazer de cinto sem marca;
Mala MISS SIXTY;
Sapatos ZARA;
E finalmente temos CALOR!
Vou aproveitar o máximo.
Só vestidos e sandálias...
Vão ver!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
De Sexta-feira 22 de Maio a Segunda-feira 25 de Maio de 2009
SEXTA-FEIRA!!!
YUUPPIII!
Ainda é de manhã...
Não sei como vai acabar o dia.
Já passei pelo "Tribunas" a entregar requerimentos.
Tudo calmo.
PAUSA.
O dia foi passando.
Tudo se quer divorciar!
Não me lembro duma "febre" igual a esta.
Desconfio que é da "crise".
Ou da gripe.
Pensem comigo:
A "malta".
Quando se casa.
Tem muitas ilusões.
E ainda bem!
Quando há problemas.
E
Existe um dinheirito.
Existem "escapes".
Fazem:
Viagens.
Fins-de-Semana.
Jantam fora.
Vão:
Ao cabeleireiro.
Aos jogos de futebol.
Compras.
Bebem um copo com os amigos.
A "vidinha".
Quando deixa de haver (pilim).
As diferenças.
Pelo menos,
a consciência das diferenças.
Acentua-se.
Existem mais problemas.
Não chega para pagar a prestação da casa.
A escola dos filhos.
A mulher-a-dias.
Cabeleireiro?
Jogos de futebol?
As pessoas fartam-se.
Casa/Trabalho - Trabalho/Casa.
Sem algum "clique" de paixão.
Ou
ESCAPES.
Dá:
DIVÓRCIO.
Pensam que se "safam" melhor sozinhos.
Sem o "peso" do outro.
Há sempre divórcios.
Nunca "saem de moda".
Nunca me tinha acontecido era ter três (3) numa semana.
Quatro, contando com o de hoje.
Dois por razões "normais".
Um não sei porquê.
E Este:
O "senhor" decidiu pôr termo a um casamento de vinte(20) anos com uma SMS.
Já tinham ouvido uma destas?
Eu, nunca.
A mulher foi apanhada completamente de surpresa.
De manhã tudo estava bem.
"Beijinhos, até logo".
TLI-TLI-TLI.
Ou
como diz o meu:
"You've got mail" (com uma musiquinha)
E
PIMBA.
Apareceu.
Abri-lhe a porta.
Mandei-a entrar para o gabinete.
Sentar.
No momento a seguir:
Estava a chorar.
A mostrar-me o telemóvel.
Fiquei sem saber o que fazer.
Estou a ouvir-vos:
"Não me digas, pá! TU?"
Sim.
Eu.
O primeiro impulso foi o de me levantar.
Dar-lhe um abraço.
Não a conhecia.
Fui-lhe "recomendada" por uma amiga.
A quem contou o "acontecido".
A amiga não a acompanhou.
Nem o filho.
Estava ali à minha frente.
De telemóvel na mão.
Não a abracei.
Não seria profissional.
Deixei-a chorar.
Fui perguntando.
Devagarinho.
Parando muitas vezes.
Tentando responder à pergunta:
" E agora? Agora o que é que eu faço?O que é que eu faço?"
E eu?
O que é que eu faço?
Ela não quer o divórcio.
Está magoada.
Ofendida.
Humilhada.
E
Não se quer divorciar.
O que é que vocês fariam?
Aconselhei-a a esperar.
É estúpido.
Eu sei.
Disse-lhe que se não estivesse segura.
Para não ser ela a dar o primeiro passo.
O gajo,
O "Senhor" é que saiu de casa.
Só "levou a roupa do corpo".
Valha-nos isso.
Um pouco de decência.
Só a ajudei a "precaver-se" nos bens.
Contas bancárias.
Automóveis.
Coisas desse tipo.
Não a avançar com o DIVÓRCIO.
Ela (ainda) não estava preparada.
O homem ter-se ido embora devia ser razão suficiente.
Para mim.
Seria.
Para ela.
Acho que não.
Espero.
Ver o que acontece.
O exercício da advocacia,
pelo menos como o entendo,
não tem SÓ que ver com a litigância.
Poderia ter despachado o caso em três minutos.
O gajo é um filho-da-puta.
Quer dizer...
pfffff.
Cobardolas.
SMS????
Só que.
Que.
Que.
Que.
O património está salvaguardado.
Pelo menos para ela.
ELA é que é a minha cliente.
Ele, quando chegar a altura, que diga.
Nessa parte ela está bem.
Fui "mázinha".
Fui.
Tudo o que era conta bancária.
POIS.
Não sou Juiz.
Não tenho nada que ver com equidistâncias.
Nem me interessa.
Quando se sentir "ofendido".
E vai sentir.
Vai ser:
A "PUTA da Advogada".
E então?
Quanto ao lado "emocional".
É pá.
Não me parecia.
Há situações que é "de caras".
Ainda outro dia.
Não valia a pena.
As pessoas odiavam-se.
Tipo.
MUITO.
Perder tempo?
Nã.
Só:
Diminuir "danos".
Sobretudo por causa dos filhos.
Aqui.
Pareceu-me "desnorte".
Mesmo da parte do "senhor".
"Desnorte".
Será?
Logo conto!
Hoje vesti:
Fato branco STEFANEL;
Camisola preta MANGO;
Sapatos não sei a marca - foi uma amiga quem mos "passou".
Que lhe faziam doer os pés!... Até me dá vontade de rir!
Quais não fazem?
Lenço preto e branco - sem marca.
Mala KILLAH;
Sábado 23 de Maio de 2009
Foi o dia do Baptizado do meu afilhado.
É um menino querido.
Eu.
Uma madrinha babada.
Gosto de rituais.
É a minha "alma antropóloga".
Os avós do menino são da aldeia natal do meu pai.
Ele ia ser Baptizado na IGREJA DESSA FREGUESIA.
Nas aldeias tudo se cumpre.
Falei com a minha mãe.
Guardiã de todas as memórias.
"Mãe: O que dá a madrinha?"
RESPOSTA:
1º - A roupa do Baptismo. Não te esqueças que tem de ser branca.
Lembra-te da "cerimónia da veste branca".
2º - A "segunda roupa".
Tens de comprar uma segunda roupa.
PODE SER BARATINHA.
(Conhece-me TÃO BEM)
3 º - A vela pertence ao Padrinho.
Com estas modernices é melhor seres tu a comprar.
4º - A toalhinha. Vê lá se encontras uma de linho.
Também pode ser de cambraia.
5 º - Olha, os sapatos.
Também DEVIA ser o Padrinho.
Compra tu.
Não mandes o menino sem sapatos.
6º - A missa, filha, pertence-te pagar uma parte.
Já fui madrinha outras vezes.
Nunca com este "requinte".
Quando desempenhei essas funções.
As duas primeiras vezes foi a minha mãe que tratou do caso.
Não me lembro.
A outra foi a que já vos contei.
A mãe não se interessou pelo assunto.
Pelo que:
Fui com a avó e a criança e escolhemos o que nos deu na "telha".
Teve mais a ver com o gosto dele.
Já era crescido.
Nesta.
O que mais gostei foi a questão dos sapatos.
É altamente simbólico.
O PADRINHO devia dar os sapatos:
Um HOMEM deve dar a outro HOMEM o PODER de pisar o chão.
Fui eu quem deu os sapatos.
O poder de ser "dono" de si.
Simbolismos.
Vesti:
Vestido cinzento STEFANEL;
Casaco DESIGUAL;
Sandálias sem marca- lilás e LINDAS.
Clutch PRATEADA;
Cinza, lilás e prateado eram as cores do casaco.
À noite.
Foi festa rija.
Mesmo à "antiga".
Com "tocadores" e "bailarico".
Até se dançou o "fadinho".
Não conhecem?
Penso que é uma tradição desta zona.
É uma dança de roda.
Como o "fadinho corrido" ribatejano.
Mais ou menos...
Divertido é.
Quando era pequena.
Mesmo pequena.
Não ADOLESCENTE.
Adorava "bailaricos".
Dançava com o meu pai e os meus tios:
Valsas.
Passodobles.
Marchinhas.
Tangos.
O giro é que o meu corpo se lembra.
Dancei com os velhotes,
e os novos,
que também sabem.
Eu a pensar que já não existiam.
À noite, dizia eu, mudei para o vestido da CUSTO;
Madrinha é MADRINHA.
Segunda-feira 25 de Maio de 2009
Escritório.
Vou ter um GRANDE julgamento de tráfico de droga.
Conhecem a "no win situation"?
É onde me encontro.
Hoje vesti:
Casaco CZARINA- sem marca.
Como vestido.
Sem calças por baixo.
Vou explicar-vos:
Não sei o que vestir.
Estou "enjoada" da roupa de Inverno.
Está um frio desgraçado.
CHOVEU!
Não tenho NADA que vestir.
NADA. NADA.NADA.
Risos.
Do marido.
MALANDRO!
Camisola preta ZARA;
Sapatos LANIDOR;
Colar a fazer de cinto ACESSORIZE;
Mala MANGO;
MEIAS.
COLLANTS PRETOS OPACOS.
Está tudo dito.
Vou ali chorar e já venho.
É um menino querido.
Eu.
Uma madrinha babada.
Gosto de rituais.
É a minha "alma antropóloga".
Os avós do menino são da aldeia natal do meu pai.
Ele ia ser Baptizado na IGREJA DESSA FREGUESIA.
Nas aldeias tudo se cumpre.
Falei com a minha mãe.
Guardiã de todas as memórias.
"Mãe: O que dá a madrinha?"
RESPOSTA:
1º - A roupa do Baptismo. Não te esqueças que tem de ser branca.
Lembra-te da "cerimónia da veste branca".
2º - A "segunda roupa".
Tens de comprar uma segunda roupa.
PODE SER BARATINHA.
(Conhece-me TÃO BEM)
3 º - A vela pertence ao Padrinho.
Com estas modernices é melhor seres tu a comprar.
4º - A toalhinha. Vê lá se encontras uma de linho.
Também pode ser de cambraia.
5 º - Olha, os sapatos.
Também DEVIA ser o Padrinho.
Compra tu.
Não mandes o menino sem sapatos.
6º - A missa, filha, pertence-te pagar uma parte.
Já fui madrinha outras vezes.
Nunca com este "requinte".
Quando desempenhei essas funções.
As duas primeiras vezes foi a minha mãe que tratou do caso.
Não me lembro.
A outra foi a que já vos contei.
A mãe não se interessou pelo assunto.
Pelo que:
Fui com a avó e a criança e escolhemos o que nos deu na "telha".
Teve mais a ver com o gosto dele.
Já era crescido.
Nesta.
O que mais gostei foi a questão dos sapatos.
É altamente simbólico.
O PADRINHO devia dar os sapatos:
Um HOMEM deve dar a outro HOMEM o PODER de pisar o chão.
Fui eu quem deu os sapatos.
O poder de ser "dono" de si.
Simbolismos.
Vesti:
Vestido cinzento STEFANEL;
Casaco DESIGUAL;
Sandálias sem marca- lilás e LINDAS.
Clutch PRATEADA;
Cinza, lilás e prateado eram as cores do casaco.
À noite.
Foi festa rija.
Mesmo à "antiga".
Com "tocadores" e "bailarico".
Até se dançou o "fadinho".
Não conhecem?
Penso que é uma tradição desta zona.
É uma dança de roda.
Como o "fadinho corrido" ribatejano.
Mais ou menos...
Divertido é.
Quando era pequena.
Mesmo pequena.
Não ADOLESCENTE.
Adorava "bailaricos".
Dançava com o meu pai e os meus tios:
Valsas.
Passodobles.
Marchinhas.
Tangos.
O giro é que o meu corpo se lembra.
Dancei com os velhotes,
e os novos,
que também sabem.
Eu a pensar que já não existiam.
À noite, dizia eu, mudei para o vestido da CUSTO;
Madrinha é MADRINHA.
Segunda-feira 25 de Maio de 2009
Escritório.
Vou ter um GRANDE julgamento de tráfico de droga.
Conhecem a "no win situation"?
É onde me encontro.
Hoje vesti:
Casaco CZARINA- sem marca.
Como vestido.
Sem calças por baixo.
Vou explicar-vos:
Não sei o que vestir.
Estou "enjoada" da roupa de Inverno.
Está um frio desgraçado.
CHOVEU!
Não tenho NADA que vestir.
NADA. NADA.NADA.
Risos.
Do marido.
MALANDRO!
Camisola preta ZARA;
Sapatos LANIDOR;
Colar a fazer de cinto ACESSORIZE;
Mala MANGO;
MEIAS.
COLLANTS PRETOS OPACOS.
Está tudo dito.
Vou ali chorar e já venho.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Quinta-feira 21 de Maio de 2009
Ora então:
Lá vão fotos.
Dentro da máquina estavam dois "looks".
Quando, onde e porquê.
Não faço a mínima!
Estavam lá.
Isso é que importa.
1- Vestido de ganga LEWIS;
Não é o de ontem.
Descobri que tenho uma "carrada" de vestidos de ganga.
Não gosto de calças.
Não tenho rabo para as "encher", lembram-se?
Gangas incluídas.
Gosto do "ar" descontraído da ganga.
Um vestido, fica engraçado, e dá para "embonecar".
Pode ficar com um ar mais arrumadinho.
Ou mais simples.
Depende dos acessórios.
Deve ser por isso que compro sempre "mais um".
Camisa vermelha ANA SOUSA;
Lenço a servir de cinto - não sei.
Cortei-lhe a etiqueta.
As etiquetas...
O que podia dizer sobre as etiquetas.
GRRRR.
Detesto.
Arranham.
São grandes.
Notam-se na roupa.
PORQUÊ?
Custa muito pôr uma pequena?
Que se corte facilmente?
Que não arranhe?
É difícil?
Algumas parecem lençóis.
Não há maneira de tirar "aquilo".
Já está! Já disse!
Uma petição contra as etiquetas?
Sapatos PEPE JEANS;
Mala GUESS;
2- Aqui foi uma tentativa de ser "engraçada".
Não sei porquê.
Devia estar bom tempo.
Saia MANGO;
Camisola de riscas da filha mais nova - não sei a marca;
Casaquinho MANGO;
Sapatos LANIDOR;
Leggings também da filha mais nova - não sei a marca.
Olhem tenho um gancho! UAU.
Estou surpreendida.
Tenho a certeza que neste dia não fui ao "Tribunas".
Não ia nesta figura!!!
Tudo isto por causa desta malfadada Primavera.
Quero os "magníficos dias atlânticos".
Conhecem?
São dias de leite e rosas.
MAIO:
Está calorzinho.
Só precisamos de um casaco de malha à noite e de manhã cedo.
Meias?
O que é isso?
Usamos sandálias.
Vestidos bonitos.
Tudo cheira bem.
Espirramos.
Tenho alergias.
E
Comichões.
Sofro com ALEGRIA!
De vez em quando há um ventinho.
Uma brisa.
Tão bom.
Não este ano.
Choveu e fez frio.
Todo o mês.
Raios partam!
Entretanto:
Comprei vestidos.
Estão a ganhar "bolor".
Há lá coisa mais triste do que vestidos (de Primavera, de Verão) pendurados?
Bem vejo as "Betty"deste mundo com roupas primaveris.
Têm alguma coisa que eu não tenha?
Para além de 1,20m de perna e cara de anjo?
Sim.
CORAGEM.
Ninguém me convence que "aquela" gente não tem frio.
Desculpem.
Não é possível!
Tremo só de olhar.
Quanto mais...
Hoje Vesti:
Saia LANIDOR;
Camisa branca STEFANEL;
Colete de malha LANIDOR;
Sapatos sem marca - são novos.
Comprei ontem.
Mala sem marca.
Comprei num OUTLET;
Uma maneira chique de dizer "feira".
EH!EH!EH!
Um casaco de couro castanho.
Para o caso de ter frio.
E MEIAS.
Só que não se nota.
O "dedão" tem uma pomada branca.
Foi o gato.
Decidiu que o dedo era bom de arranhar.
Viram o padrão?
Tudo saias "rodadas".
Acham que estou a exagerar no meu "amor" aos anos 50/60?
OU
Nas minhas tentativas de "engordar"?
Quando vou às compras com a filha mais velha.
Uma das coisas que ela costuma dizer é:
"Fica-te bem. Faz-te mais gorda."
As meninas das lojas ficam horrorizadas.
A minha sogra também.
Não entendem que é, de facto, um elogio.
Garanto-vos:
Se alguma de vós se acha "gorda".
Não sabem.
Não conseguem "atingir" o "desgosto" de ser "magrela".
Tenho uma amiga.
Sabem o que ELA me diz, quando vamos às compras?
"Ai mulher! o que te vale são as pernas!"
Podem rir-se.
Vá.
Eu deixo.
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