quinta-feira, 11 de março de 2010

Quinta-feira 11 de Março de 2010







Estamos a chegar ao fim da "saga" do cabo-verdiano.
Ainda não foi a última sessão.

Falta a Sentença.

Estamos quase...quase.

O já (pre)visto:

Os factos eram os mesmos.
A data coincidia.
O veículo também.

Ele já tinha "respondido" por este mesmo crime.
(Um deles)

Tivemos.
Eu
E
o
MP
"Palavra para alegações".

Dissemos o que tínhamos para dizer.
Ambas (mulheres).
Terminámos pedindo a absolvição.

O que vos quero contar é a reacção do arguido.

Já ouvi "das" boas:

Agradáveis.
Desagradáveis.
Comoventes.
Agradecidas.
Assim, assim.

Como ESTA não me lembro.

Claro está.
Que ele COMETEU os crimes de que vinha acusado.
E
Quando foi interrogado pela polícia disse a VERDADE.
Que os tinha cometido, SHHHH!!!

Faz muita faltinha um Advogado quando uma pessoa é interrogada pela polícia.
Olá se faz!!!

Ora,
Em alegações.

Eu.
Disse TUDO.
Menos isso.

Então não é.
(Saboreiem bem esta pausa)

Que ele me diz.

Com uma cara muito séria:
" Ó doutora até eu acreditei em si."

Desmanchei-me a rir.

Não aguentei.

Serei assim tão boa mentirosa?

Hoje vesti:
(de Advogada)

Saia lápis ZARA;

Camisola gola alta preta sem marca;

Casaco "Chanel" (AH!AH!AH!) NAF-NAF;

Meias CALZADÓNIA;

Diz que são da "Nova Estação".

São:
PRETAS.
OPACAS.

QUAL "nova estação"?

Fio "laço" ACESSORIZE;

Sapatos ZARA;

Mala GUESS;

Cachecol BENETTON;

Casaco comprido CASA-DAS-PELES;

Que isto está um frio que não se pode.

Notam um padrão constante?
Cachecóis e golas altas?

Pois.

É que eu não acredito na "moda" de morrer congelada.

São manias cá minhas.

1 comentário:

Thales e Graziela disse...

Querida,

deves ser mesmo ótima advogada, capaz de lutar e rir.
Acabo de ler na Folha de São Paulo (jornal daqui) a coluna de João Pereira Coutinho (jornalista dái de Portugal) sobre um caso de bullying em que a vítima de doze anos, português, acabou por se matar. Que tristeza! Cá estamos as voltas com um assassinato cometido por um jovem de posses, drogado, de família destroçada. Ele matou um querido cartunista e seu filho num momento de loucura. Da classe de meu filho (14 anos) foi expulso um colega que cheirava gás butano. O mundo anda triste amiga.
Ainda bem que se pode rir um pouco.

beijos saudosos, Graziela